
O cenário para quem pretende trocar de celular no próximo ano não é dos mais animadores, já que a Xiaomi emitiu um alerta importante confirmando que seus smartphones ficarão mais caros em 2026. A declaração veio diretamente do presidente da companhia, Lu Weibing, que destacou a pressão inflacionária causada pela escassez de componentes essenciais para a fabricação dos dispositivos. Segundo o executivo, essa tendência de alta não afetará apenas a gigante chinesa, mas todo o setor de eletrônicos de consumo globalmente.
A principal causa apontada para esse reajuste inevitável é a crise no fornecimento de chips de memória, um item vital para o funcionamento de qualquer aparelho moderno. Na última semana, a SMIC, que lidera a fabricação de semicondutores na China, já havia sinalizado que a falta desses componentes poderia limitar drasticamente a produção de carros e eletrônicos no ano que vem. A Xiaomi reforça que o atual ciclo de escassez de componentes pode ser mais acentuado e duradouro do que os vividos no passado recente.
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Pressão dos chips e inteligência artificial
O mercado global está vivenciando um frenesi de investimentos em data centers voltados para inteligência artificial, o que disparou a demanda por memórias de ponta. As grandes líderes do setor, como SK Hynix e Samsung Electronics, estão priorizando o fornecimento para empresas como a Nvidia. Isso gera um efeito cascata que resulta na falta de chips de baixo custo e, consequentemente, na elevação dos preços de módulos de memória, como o DDR5 da Samsung, que teve saltos de valor superiores a 50% recentemente.
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Lu Weibing foi enfático ao dizer aos repórteres que a Xiaomi refletirá esse aumento de custos nos seus produtos finais, embora a empresa já tenha assinado acordos para tentar garantir o fornecimento. O presidente explicou que a pressão será muito mais pesada no próximo ano do que foi em 2025 e que apenas o aumento de preços não será suficiente para absorver todo o impacto. Consumidores devem se preparar para ver uma elevação considerável nos valores de varejo, algo que já começou a ser sentido em lançamentos recentes.
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Repasse de custos ao consumidor
A estratégia da marca tem sido subir na cadeia de valor com produtos cada vez mais premium, como a linha principal 17, desenhada para competir diretamente com os dispositivos da Apple. No entanto, mesmo linhas voltadas para o custo-benefício sofrem o impacto. Recentemente, compradores reclamaram do preço do novo Redmi K90, que chegou mais caro que seu antecessor, o K80. A justificativa da empresa permaneceu a mesma: o custo elevado dos chips de memória forçou o repasse ao consumidor final.
Apesar das dificuldades e do cenário de inflação de componentes, a Xiaomi mantém uma posição sólida no mercado internacional. No terceiro trimestre, a empresa enviou 43,3 milhões de telefones para todo o mundo, o que representa um ligeiro aumento de 0,5% em relação ao ano anterior. Esses números mantêm a companhia chinesa em terceiro lugar no ranking global, detendo uma fatia de 13,6% do mercado, segundo relatórios financeiros recentes que citam dados da consultoria Omdia.
Lucro inédito com carros elétricos
Em contrapartida aos desafios no setor mobile, a Xiaomi celebra vitórias em sua divisão de veículos elétricos. Pela primeira vez, esse setor da empresa tornou-se lucrativo, registrando um ganho de 700 milhões de yuans no trimestre encerrado em setembro. Esse resultado reverteu um prejuízo anterior e ajudou a dobrar o lucro líquido da companhia sediada em Pequim. A montadora agora faz parte de um grupo seleto de fabricantes chinesas de EVs que realmente conseguem obter lucro com suas operações.
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Com o objetivo ambicioso de se tornar uma das cinco maiores montadoras do mundo, a empresa está acelerando sua produção para competir com gigantes estabelecidas como Tesla e BYD. A expansão não deve ficar restrita à China, pois há planos concretos de começar a vender seus veículos elétricos na Europa em 2027. Enquanto isso, o alerta sobre os smartphones serve como um aviso para quem planeja atualizar seus gadgets: o ano de 2026 exigirá um orçamento maior para tecnologia móvel.
Fonte: Bloomberg
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