O Android Go é a grande aposta da Google para expandir os seus serviços para uma quantidade ainda maior de pessoas. É o novo passo da companhia para atingir o seu “próximo bilhão de usuários”. A companhia inclusive tem uma equipe dedicada a criar produtos e soluções para países emergentes em busca de atingir isto.
O que é o Android Go?
No fundo, o Android Go é bastante parecido com a versão padrão do sistema operacional. A grande diferença está numa série de otimizações e modificações foram feitas para rodar em smartphones menos poderosos.
As principais delas buscam garantir que aparelhos com 1GB de memórioa RAM ou até menos possam rodar o sistema com boa estabilidade. Fabricantes de chipsets — peça que abriga o processador e a unidade gráfica — como Qualcomm e MediaTek já anunciaram seu suporte ao sistema.
Como reduzir os custos desses celulares?
Com isso, podemos esperar fabricantes de smartphones assinando acordos com estas companhias para criar aparelhos com componentes internos super baratos, como o Snapdragon 212, que tem uma modesta CPU quad-core de 1.3GHz. Também deveremos ver aparelhos com o MT6739, que também é quad-core e roda a 1.5GHz. E esses aparelhos ainda poderão ter internet 4G super rápida!
Apesar disso, é mais provável que quem for usar aparelhos com Android Go vá ter sérios limites mensais de internet móvel. Por isso, o sistema operacional já vem com recursos de gerenciamento de dados integrados de maneira profunda. Isso significa que o usuário poderá monitorar de maneira bem próxima o seu uso de internet móvel.
Como eles fazem para gerenciar o espaço?
Smartphones com Android Go terão aplicativos exclusivos produzidos pela Google. A ideia da companhia foi criar versões de seus próprios apps que ocupassem menos espaço, mas mesmo assim trouxessem uma experiência similar à da versão padrão. Isso inclui Gmail, Chrome, Maps, câmera e até mesmo o teclado GBoard. Os aparelhos terão até uma versão mais leve da Google Assistente.
A grande maioria dos dispositivos com Android Go deverá ter 8GB de espaço interno para armazenamento. Normalmente, isso seria pouco, ainda mais porque celulares baratos costumam incluir vários aplicativos indesejados pré-instalados. Porém, isso não será um problema para o Android Go, já que esta versão do sistema ocupa menos espaço e não vem com apps que não sejam da Google.
Conclusão
No final das contas, o que realmente importa no Android Go é o foco em smartphones baratos. E é isso que o sistema vai proporcionar. Ainda não são números oficiais, mas de acordo com o site Android Central, os primeiros celulares vão chegar por US$ 30 (R$ 95 na conversão direta). Como os produtos costumam chegar mais caros no Brasil, não seria surpresa estes mesmos smartphones custarem R$ 150 ou até R$ 200.
O primeiro smartphone com Android Go deverá ser o Micromax Bharat Go. O dispositivo será lançado na Índia nos próximos dias por ?2 mil (R$ 100). Espera-se o aparelho com 512MB ou 1GB de memória RAM e 8GB de espaço interno. Com um sistema operacional super leve e baseado no Android Oreo 8.1, parece que a Google está no caminho certo para trazer 1 bilhão de novos usuários para sua plataforma.
Via: Android Central
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