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Veja imagens dos novos e exagerados testes da Samsung para "baterias mais seguras"

A Samsung investiu cerca de 128 milhões de dólares para implementar uma nova e exagerada linha de inspeção de baterias depois dos problemas de combustão espontânea com o Galaxy Note7. A companhia agora conta com uma divisão própria de pesquisa e um processo muito rigoroso, que inclusive excede exigências mínimas sobre segurança de baterias. Os testes de controle de qualidade da empresa sul-coreana acontecem em sua fábrica na cidade Gumi, na Coreia do Sul. 

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É lá que todas as baterias do Galaxy S8, o mais recente smartphone topo de linha da Samsung, são submetidas a rigorosos testes de qualidade. Dentre os testes, há um processo que coloca a bateria em estado de alta pressão e temperatura para conferir se ela não explode. Cerca de um milhão de dispositivos passam por testes na fábrica em Gumi.

O novo procedimento para “baterias seguras” da Samsung inclui diversas etapas, dentre elas testes de compressão, resistência e temperatura. Smartphones podem ser submetidos a 130ºC durante 60 minutos nestes testes. Outra etapa inclui Raio-X e inspetores que checam visualmente as baterias, abrindo-as e conferindo os componentes internos.

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Se no caso de alguma bateria não passar no teste, a Samsung irá devolver a linha inteira para o fornecedor – algo especulado em 15 mil unidades. O processo que parece exagerado por parte da Samsung nada mais é do que uma ação para recuperar a confiança de usuários quando se trata de baterias seguras. 


Além dos testes de pressão e temperatura acima do mínimo exigido, a fabricante também otimizou a bateria do Galaxy S8 fazendo com que sua vida útil seja mais eficiente. Segundo a empresa, a vida útil da bateria será melhor do que a de outros dispositivos.

A Samsung também deciciu diminuir a capacidade de bateria do Galaxy S8, fazendo com que o dispositivo possua 3.000 mAh, já que está focada em aumentar a autonomia do dispositivo. 

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“Baterias 'seguram' cerca de 80% de sua capacidade após um ano de uso, enquanto o Galaxy S8 terá 95% de sua capacidade original após um ano”, explicou Oh Boo-keun, vice-presidente do grupo de pesquisa e desenvolvimento da Samsung Mobile.