A NASA apresentou recentemente o seu mais novo supercomputador, o Aitken. A máquina será responsável por auxiliar mais de 1500 cientistas dos Estados Unidos e desempenhar um papel fundamental nos cálculos necessários para levar o homem de volta à Lua.
O supercomputador foi montado no centro de pesquisas Ames, no Vale do Silício. Ele tem 46080 núcleos com o poder de processamento (teórico) de 3,69 petaflops. Para se manter ativo, ele utiliza o sistema HPE SGI 8600 e é capaz de armazenar até 221 TB. Para processar uma quantia alta de dados, a instalação utiliza processadores Intel Xeon.
O grande destaque do computador, além do seu poder de processamento, está na forma como foi construído. Ele utiliza um sistema modular, o que permite que os 3,69 petaflops teóricos possam ser ultrapassados caso seja necessário. Além disso, a instalação do sistema dessa forma também ajudou a melhorar sua eficiência energética e diminuir o consumo de água e energia elétrica.
Em 2016 a NASA construiu um computador modular e, até o ano de 2018, conseguiu economizar dois milhões de Kwh de energia e 11 milhões de litros de água. Assim ficou claro que o design modular funcionaria, dando origem ao Aitken.
Por hora, ele será utilizado para desenvolver projetos diversos, incluindo o de melhorar a aerodinâmica de quadricópteros para aprimorar o voo. Aqui é possível ver as imagens de simulações de cálculos complexos gerados e que precisam de um poder bruto de processamento altíssimo.
Com os planos da NASA de levar o homem de volta à Lua, o supercomputador é apontado como o responsável por fazer os cálculos para a nave que levará a tripulação. A missão, chamada de Artemis, será dividia em três etapas principais.
Em 2020 será enviada uma cápsula não tripulada à Lua. Já no ano de 2022 a viagem será repetida, mas desta vez com a tripulação presente, mas é só em 2024 que a jornada será concluída.
Artemis é o principal projeto atual da NASA, que conta que levará a primeira mulher ao satélite da Terra. Os planos são de explorar o polo sul da lua, região ainda não estudada de perto.
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