A fabricante de chips Qualcomm é mais uma empresa do setor de tecnologia a realizar demissões de grande porte na indústria. Nos próximos meses, ela deve dispensar pelo menos 1.258 pessoas em um plano de reestruturação.
A informação começou como rumor na última semana, mas foi reforçada por um documento no California Employment Development Department. A maior parte dos funcionários que devem deixar o cargo são dos escritórios de Santa Clara e San Diego, ambas cidades do estado norte-americano, e ocupam cargos diversos — a lista tem engenheiros, advogados e até profissionais de recursos humanos, entre outros setores.
Segundo estimativas, o corte significa uma redução de 2,5% no quadro geral de funcionários da companhia. As dispensas começam a valer em 13 de dezembro de 2023, com os devidos pagamentos de rescisão aos afetados.
Qual o motivo das demissões na Qualcomm?
Segundo a empresa, o layoff é resultado de um processo estratégico de corte de custos que envolve a redução da força de trabalho e outras alterações. A ideia da empresa é que o processo seja concluído na primeira metade do ano fiscal de 2024.
“Dada às incertezas contínuas no ambiente macroeconômico e de demanda, nós esperamos tomar ações adicionais de reestruturação para permitir investimentos contínuos em crescimento chave e oportunidades de diversificação. Na medida em que estamos no processo de desenvolver nossos planos, esperamos que essas ações envolvam especialmente redução na força de trabalho”, diz o comunicado da empresa sobre os últimos ganhos trimestrais, já adiantando que isso poderia acontecer.
A empresa está passando por um 2023 turbulento na área de dispositivos móveis, com o mercado de smartphones bastante reduzido em relação aos anos anteriores e a provável concorrência com a Huawei podendo prejudicar o seu atual domínio.
Os projetos futuros da marca incluem o chip Snapdragon 8 Gen 3 para dispositivos móveis, a futura linha Snapdragon X para computadores e contratos com parceiras importantes, como no caso do fornecimento de chips 5G para a Apple até 2026.
Fonte: CNBC
- Categorias
- Tags