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Brasil e China assinarão acordo que viabilizará conexão 6G, IA e fabricação de chips

O presidente Lula viajará para a potência asiática entre os dias 11 e 14 de abril

Brasil e China assinarão acordo que viabilizará conexão 6G, IA e fabricação de chips
Créditos: Laura Ockel / Unsplash

China e Brasil assinarão um acordo com o intuito de promover a cooperação e o intercâmbio em tecnologias de semicondutores. A reunião acontecerá durante a visita do presidente Luís Inácio Lula da Silva ao país asiático que acontecerá entre os dias 11 e 14 de abril. A iniciativa impulsionará a fabricação de chips, o desenvolvimento do 6G, plataformas com inteligência artificial (IA) e células fotovoltaicas, para o segmento de geração de energia solar.  

A iniciativa impulsionará a fabricação de chips, o desenvolvimento do 6G, plataformas com IA e células fotovoltaicas.

Ainda neste acordo, é previsto a capacitação em desenvolvimento de sistemas de proteção de dados, computação em nuvem, internet das coisas (Internet of Things / IoT) e outros algoritmos relevantes para a indústria. Os Estados Unidos estão pressionando as autoridades brasileiras para que o ato não seja negociado com a China, um dos seus grandes concorrentes nesta área. 

A comitiva brasileira se encontrará com a Huawei e com a BYD, referência mundial quando o assunto é carro elétrico. Espera-se que, durante a viagem, será anunciado o lançamento do satélite CBERS, que servirá para complementar a vigilância na floresta amazônica. 

(Créditos: Brian Kostiuk / Unsplash)

Produção de chips será impulsionada pelo acordo entre China e Brasil

Atualmente, a cadeia de produção de semicondutores conta com 11 empresas voltadas para o backend. A potência asiática é líder em quase metade do mercado mundial dessa etapa de produção dos equipamentos. Profissionais chineses também possuem experiência com a fabricação dos componentes, uma etapa fundamental neste processo; contudo, chips mais avançados ainda são produzidos apenas pela Coreia do Sul e Taiwan

Apesar da perícia da China na área, chips mais avançados ainda são produzidos apenas pela Coreia do Sul e Taiwan.

Os investimentos poderão aprimorar a produção de chips menos avançados no território nacional. Sendo assim, o Brasil conseguirá fabricar semicondutores de 14 nanômetros, muito importantes para a indústria automobilística. O governo brasileiro está avaliando a possibilidade de reativar Centro de Excelência em Eletrônica Avançada (Ceitec), uma estatal com o intuito de fabricar chips e outras tecnologias similares. 

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Via: Portal Lubes, Folha de S. Paulo