À medida que o conflito Israel-Hamas continua, as plataformas de mídia social têm sido alvo de escrutínio por seu papel na perpetuação de fatos e ficção. O Comissário do Mercado Interno da União Europeia, Thierry Breton, pediu esclarecimentos às empresas X, Meta e, mais recentemente, TikTok, sobre como cada uma protegerá os jovens usuários.
Breton publicou um comunicado no X para o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, no dia 12 de outubro, afirmando que o aplicativo “tem a obrigação particular de proteger crianças e adolescentes de conteúdo violento e propaganda terrorista, bem como desafios que envolvem riscos à vida“.
Em resposta, o TikTok divulgou no último sábado (14) um comunicado em relação às suas “ações contínuas para proteger a comunidade do TikTok“, destacando que a empresa está comprometida em manter a transparência e a liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que protege os usuários da plataforma.
Como parte do processo de gerenciamento de crises, o TikTok tomou medidas, incluindo um sistema de detecção automática atualizado e proativo que permitirá ao aplicativo identificar e remover automaticamente “conteúdo gráfico e violento”. Além disso, o TikTok contratou mais moderadores que falam árabe e hebraico para revisar o conteúdo.
Lista de políticas que o TikTok irá realizar
Aqui estão algumas medidas que o TikTok tomou, além de reforçar suas políticas existentes contra violência, ódio e desinformação:
- Remoção de conteúdo que apoia a violência ou zomba das vítimas.
- Realização de ajustes temporários nas políticas, como restrições adicionais sobre quem pode visualizar o TikTok LIVE.
- Trabalho em conjunto com agências de aplicação da lei e especialistas em todo o mundo para informar sobre “padrões legais e de direitos humanos” e “reforçar ainda mais e proteger” a plataforma.
- Implementação de lembretes na busca que alertarão a comunidade do TikTok sobre possíveis desinformações e direcionarão os usuários para recursos de bem-estar no aplicativo.
A empresa também afirmou que removeu 500 mil vídeos e encerrou 8 mil transmissões ao vivo “na região afetada” por violar as diretrizes desde o início do conflito em outubro. O TikTok, em seu comunicado, prometeu “continuar a se adaptar” às suas salvaguardas.
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