O YouTube está intensificando sua guerra contra os bloqueadores de anúncios, chamados de adblock. A plataforma de vídeos anunciou recentemente que está expandindo seus esforços para desativar o uso de bloqueadores de anúncios em escala global.
A medida visa incentivar os usuários a permitir a exibição de anúncios ou a optar pelo YouTube Premium, a versão paga do serviço. Além disso, também tem como objetivo impedir que criadores de conteúdo tenham a remuneração afetada em função destes bloqueadores.
Desde maio deste ano, a empresa já vinha tomando medidas para bloquear o uso de ad-blockers. Agora, a política está em pleno vigor em todo o mundo. Os usuários que tentam acessar o YouTube com um bloqueador de anúncios ativado recebem uma mensagem dizendo que estão violando os Termos de Serviço da plataforma.
Discussão fervorosa em fóruns da internet
A alternativa para evitar anúncios é assinar o YouTube Premium. No Brasil, o valor varia de acordo com o plano que é escolhido pelos usuários. Dessa forma, o plano familiar custa R$ 41,90, o plano individual custa R$ 24,90 e o plano universitário custa R$ 13,90 para os assinantes.
A reação da comunidade online foi mista, mas predominantemente negativa. Muitos usuários expressaram sua insatisfação em fóruns como o Reddit, onde a discussão sobre o tema é intensa. Alguns até ameaçam boicotar o YouTube e migrar para outras plataformas como SoundCloud e Spotify.
O YouTube justifica a medida afirmando que os anúncios são uma fonte crucial de receita que permite a manutenção da plataforma e o pagamento aos criadores de conteúdo. A empresa também destaca que essa é uma prática comum em outras publicações online, embora o YouTube seja provavelmente o maior site a adotar tal política.
Além disso, o YouTube está tomando medidas adicionais para tornar os anúncios mais frequentes e menos ignoráveis. A empresa introduziu anúncios de 30 segundos que não podem ser pulados em seu aplicativo de TV em maio e começou a experimentar com intervalos publicitários mais longos, mas menos frequentes.
Via: 9to5Google, The Verge
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