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Que problemão

Palmeiras deve R$ 50 milhões à Samsung no Brasil

Clube busca alternativas para negociar dívida e evitar impacto financeiro

Palmeiras Vagner Love
Créditos: Reprodução/Agência Estado

O Palmeiras está enfrentando um impasse financeiro significativo, com uma dívida estimada em cerca de R$ 50 milhões junto à gigante sul-coreana Samsung. O clube está atualmente na última etapa de um litígio judicial que deve ter um desfecho nas próximas semanas, e as perspectivas não são favoráveis para o Alviverde.

Diante dessa situação delicada, o Palmeiras está em busca de alternativas para negociar a dívida e mitigar seu impacto nas finanças do clube. Entre as possíveis soluções em discussão, estão formas de facilitar o pagamento da dívida, reduzir seu montante ou até mesmo explorar a possibilidade de estabelecer algum tipo de parceria ou patrocínio com a Samsung, seja para o clube ou para o estádio.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, está agendando uma reunião com a alta cúpula da Samsung no Brasil, visando estudar essas alternativas de negociação. O objetivo principal é minimizar ao máximo o impacto no caixa do clube, que já havia provisionado R$ 18 milhões em seu balanço de 2022 para honrar essa dívida.

Origem da dívida tem mais de 10 anos

A origem dessa pendência remonta a 2010, quando o Palmeiras rescindiu unilateralmente o contrato com a Samsung para firmar um acordo com a Fiat. Na época, o clube não honrou a multa rescisória estipulada no contrato com a empresa sul-coreana. O Palmeiras alegou que a quantia referente à multa seria coberta pela fabricante de automóveis como parte do novo acordo, mas esse valor nunca foi efetivamente repassado à Samsung.

O litígio em curso tem se arrastado por mais de uma década, gerando incerteza financeira para o clube paulista. Agora, com a perspectiva de um desfecho iminente na Justiça, o Palmeiras busca soluções amigáveis com a Samsung, visando encerrar esse capítulo turbulento de sua história financeira e encontrar uma saída que não comprometa gravemente suas finanças.

Fonte: UOL