Samsung inicia testes com redes 6G nos Estados Unidos

A fabricante sul-coreana Samsung avançou nos experimentos para a implementação da internet 6G nos Estados Unidos, se estabelecendo como um dos principais nomes da futura geração de dados móveis ainda longe de virar realidade.

Segundo o site Pulse News, o braço Samsung Research America realizou um experimento do 6G em uma cidade no estado norte-americano do Texas. Além disso, ela enviou um formulário para a Federal Communications Commission (FCC), que é a agência regulatória das telecomunicações no país, para utilizar frequências que devem integrar o espectro desse novo padrão.

A Samsung estaria interessada em usar ondas entre 12,7 GHz e 13,25 GHz no experimento, com uma distância de 1 km entre transmissor-base e 32 aparelhos móveis como receptores — o dobro em relação aos experimentos anteriores. Caso seja bem sucedido, o teste será o atual recorde para essa tecnologia em termos de distância.

O futuro do 6G

A expectativa da comunidade científica e membros da indústria é de que o 6G seja liberado nos primeiros territórios a partir de 2028 e vire uma tecnologia mais difundida em múltiplos países por volta de 2030. No ano passado, a marca promoveu um fórum online para debater as primeiras expectativas sobre o tema com palestrantes da área.

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Para além de melhorias em velocidade, latência e estabilidade, o 6G tem como possível diferencial a aplicação em dispositivos como headsets de realidade estendida (XR), aplicações em medicina em tempo real e até comunicações por holografia.

A expectativa é que esse padrão ofereça até 300 Gbps de download e transferências na casa dos terahertz (THz) — sendo algo entre 10 e 50 vezes mais rápido que o atual 5G, que ainda não é realidade em muitas regiões do Brasil e deve seguir a implementação gradual no país nos próximos anos.

Fora a Samsung, a também sul-coreana LG, a sueca Ericsson e a chinesa Huawei são mais algumas das marcas interessadas em sair na frente no fornecimento desse tipo de conexão móvel e formar uma infraestrutura própria para a futura transmissão.

Fonte: Pulse News