A vida do controverso magnata da tecnologia John McAfee está prestes a se tornar um filme de Hollywood, através longa chamado King of the Jungle. Nada mais adequeado que escalar uma figura tão ou até mais controversa para esse papel: o ator Johnny Depp.
A figura de McAfee evoca a imagem de um multimilionário envolvido – alegadamente – em festas com uso pesado de drogas e sexo selvagem e até numa acusação de assassinato em Belize. Falando nisso, o filme se passa exatamente durante essa época de McAfee em Belize, quando o escritor do Wired, Joshua Davis, foi visitá-lo.
Reza a lenda que, na época, o milionário estava se escondendo em seu complexo residencial, cercado de adolescentes de biquini. Ele, claro, nega isso tudo, incluindo o assassinato. A vítima em questão é Gregory Viant Faull, um cidadão dos EUA que morava em Belize e foi morto a tiros em sua própria casa. Faull era vizinho de McAfee.
Enquanto isso, Johnny Depp é bem familiar com um mundo de drogas e violência. Ele, por exemplo, interpretou o escritor e jornalista Hunter S. Thompson no filme Medo e Delírio, de 1998, numa história cheia de abuso de drogas e afins.
Em sua vida pessoal, Depp já foi preso por agredir um guarda em 1989, por danificar um quarto de hotel em 1994, e por brigar com fotógrafos em 1999.
Isso tudo sem contar a última polêmica do ator, que em 2015 foi acusado de abusar de sua ex-mulher, a atriz e modelo Amber Heard, tanto verbalmente quanto fisicamente. Uma ordem judicial restritiva chegou a ser emitida contra Depp. Mais de 1 ano depois, em agosto de 2016, eles chegaram a um acordo para o divórcio, com Heard recebendo US$ 7 milhões – que doou para caridade – e retirando a ordem de restrição contra ele.
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