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Cientistas apresentam nova microtela OLED com leitor de digitais

O Instituo Fraunhofer, que trabalha com ciência aplicada, apresentou uma nova microtela OLED que tem capacidade de ler as digitais dos usuários com alta precisão. Segundo a pesquisa conduzida por eles, a nova tecnologia consegue identificar até os menores poros de suor de um dedo humano.

Para fazer isso, a tela utiliza os OLEDs como uma fonte de luz num microchip. Isso ilumina o dedo, e então a luz refletida é detectada e analizada. A grande vantagem, de acordo com os cientistas, é que esse scanner ótico é extremamente fino.

“Com isso, a distância entre o dedo e o sensor de imagem foi minimizada e a digital pode ser capturada de maneira excelente”, explica o 
gerente adjunto da divisão de sensores da Fraunhofer, Bernd Richter. “Sendo assim, óticas de imagem adicionais não são necessárias para esta aplicação”.

Apesar de ser fina, essa solução consegue obter uma alta resolução espacial, o que combate o principal problema de leitores óticos de digitais: sua falta de segurança. De acordo com o site Android Authority, as microtelas de última geração possuem uma resolução nativa de 1.600 dpi, o que é 3 vezes maior que o requerido pelo FBI.

Tanto a Samsung quanto a Apple têm flertado com a tecnologia de uma tela que lê digitais há algum tempo, ou ao menos é isso que as especulações indicam. Mesmo assim, é improvável que a solução descoberta pela Fraunhofer chegue ao mercado em pouco tempo, por falta de viabilidade comercial.