Diego Corumba 
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, no início de 2022, a Huawei afirmou que não investiria mais em pesquisa e desenvolvimento dentro do país e manteria suas operações apenas no mercado chinês. Porém, a revista Forbes revelou em primeira-mão – através de fontes seguras – que a corporação continuou injetando dinheiro dentro do território russo, levando a diversos avanços tecnológicos que pudemos ver recentemente.
Também é afirmado que a corporação está sendo a principal fornecedora de equipamentos de comunicação para agências do governo da Rússia, além de fechar parcerias com diversas universidades e institutos de pesquisas para compor uma verdadeira força-tarefa dentro do país. O reporte revelou que o investimento ultrapassa a marca de US$1 bilhão anualmente em pesquisa e desenvolvimento, além de colaborações.
Segundo as fontes, suas operações dentro do país são cruciais para o contínuo fluxo de inovações e avanço de sua tecnologia nos últimos meses. Apesar da corporação não confirmar a informação, isso supostamente justificaria como eles conseguiram se sobressair no mercado internacional – mesmo com as sanções do governo dos Estados Unidos e com seus fornecedores se afastando do relacionamento que era cultivado nos últimos anos.
A Huawei busca devorar o mercado
Um dos fatores que atraíram a presença da Huawei na Rússia foi a saída de empresas como a NVIDIA, Intel e Siemens do país – com os ataques de Vladimir Putin ao território vizinho. Diversos centros de pesquisa foram desativados, assim como uma quantidade gigantesca de funcionários ficaram desempregados, considerando que uma grande parte deles não quis ser realocado para outras localidades devido às opções pessoais.
Essa estratégia, que também foi aproveitada pela Yadro, Sber e T1, permitiu que a corporação atraísse profissionais especializados de diversas áreas e aprimorasse os seus projetos e capacidade operacional. Não foi revelado se o governo da Rússia está investindo também nestas empresas – o que, se somado aos esforços da China – poderiam revelar como ela cresceu tanto desde o início das sanções americanas.
Fonte: Tom’s Hardware
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