Com a Lei de Moore “no soro” por conta da dificuldade de reduzir a litografia dos transistores de silício, já faz um tempo que vemos empresas buscando por alternativas. Os nanotubos de carbono vem despontando como a principal possibilidade, graças a seu diminuto tamanho de 1 nanômetro.
IBM anuncia avanços em chips com nanotubos em carbono, pronta para o resgate da Lei de Moore
O problema é que para tornar o transistor baseado em carbono em algo operacional, a estrutura total do transistor, com outros elementos como drain e o source, acabava deixando a área final do transistor de carbono maior do que a própria área da tecnologia tradicional em silício e inviabilizando sua aplicação.
Para achar uma solução, os pesquisadores da IBM produziram um contato que podem ser ligados diretamente nos nanotubos de carbono capazes de fazer a entrada e saída da corrente. Esses contatos foram produzidos em molibdênio, um metal que tem entre suas característica ser muito resistente a temperaturas extremas sem expandir significativamente ou amolecer, o que o torna útil em aplicações que envolvem calor intenso, incluindo fabricação de blindagens, partes de aeronaves, contatos elétricos, motores industriais e filamentos.
Essa nova técnica possibilitou uma redução expressiva do espaço ocupado pelos elementos do transistor, chegando a medir apenas 40 nanômetros no comprimento, consideravelmente menor que os 90 a 100 nanômetros ocupados por todos os elementos em um transistor tradicional de silício, atualmente. De acordo com os resultados apresentados da pesquisa, além do espaço menor, a nova técnica também resultou em transistores mais eficientes e mais rápidos que os que equipam o aparelho que você está usando para ler essa notícia, nesse momento.
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