De acordo com informações divulgadas pelo site G1, há mais que o dobro de investidores ativos de bitcoins do que pessoas físicas cadastradas na B3, a bolsa de valores paulista. Os dados são baseados na três maiores casas de câmbio da criptomoeda do país, que juntas representam cerca de 95% das transações nacionais de bitcoins.
Ao total são 1.4 milhão de cadastros realizados ao final de 2017, sendo que a B3 possui 619 mil pessoas físicas cadastradas. Esse valor impressiona por superar outros investimentos tradicionais, como o Tesouro Direto, que possui um total de 558 mil investidores segundo dados de novembro. É importante destacar que podem haver CPFs duplicados tanto nos cadastros das empresas que movimentam bitcoins quanto na bolsa.
Muito dos investidores estão sendo atraídos devido à surpreendente valorização da criptomoeda, que iniciou 2017 com valor de US$ 1.000 e chegou a ser vendida 12 meses depois por muito próximo dos US$ 20.000. O Banco Central chegou a emitir um comunicado alertando sobre os riscos de negociar as moedas virtuais, com possibilidade de “perda de todo o capital investido”.
Por conta de suas excessivas variações de valores, a bitcoin não tem conseguido cumprir seu propósito inicial de atuar com uma moeda. A loja virtual de games Steam deixou de aceitar bitcoins como forma de pagamento devido à grande variação na cotação da moeda e às altas taxas para realizar transações. Da mesma forma rápida como valorizou, recentemente a bitcoin apresentou uma queda brusca de 21% em seu valor, retornando para a casa dos US$ 13 mil. Você confere abaixo dados atualizados da cotação da criptomoeda:
O crescimento dos investidores e, principalmente, das exchanges – casas de câmbio de criptomoedas – tem feito disparar também o número de reclamações. Na maioria dos casos, os problemas são relacionados a estorno de valores e finalização de compras.
Via: G1
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