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Provedores de internet do Canadá bloqueiam IPTV pirata

A ação em conjunto de empresas privadas, provedores e o poder judiciário do Canadá estão impedindo o IPTV de agir durante transmissões esportivas

O Canadá é o mais novo membro de países que conseguiram legalmente bloquear as atividades do IPTV. Eles deram as ordens para que os provedores começassem a impedir a conexão de canais ilegais de transmissão durante jogos esportivos oficiais, levando mais segurança tanto aos consumidores quanto às plataformas oficiais que saem no prejuízo com as ações.

Depois de 15 anos em atividade, além de conseguirem criar uma barragem para IPs estáticos, também foram aprovadas as ordens judiciais que permitem flexibilidade para combate à mudança constante de proxy, provedor e espelhos conforme estão em execução. Com a aprovação dos recursos, agora isso pode se tornar uma questão de tempo para atingir os demais que são atingidos pelo mesmo dilema.

ara terem uma ideia da demora do processo, ele foi aberto em 2018 e começou a caminhar apenas em 2021. Os juízes responsáveis pela ordem apelaram para métodos mais flexíveis e dinâmicos de bloqueio – sendo atendidos em 2022. A ideia é proteger a receita dos canais oficiais de transmissão de NHL, associação de hockey no gelo que age tanto nos Estados Unidos quanto no território canadense.

Foram feitos diversos testes com a empresa Friends MTS, especializada nesta área. Dos dez realizados, nove deles bloquearam totalmente as atividades que eram executadas em IPs diferentes, gerando uma redução considerável na quantidade de conteúdo pirata que estava em exibição. Durante o processo, não houve queixas oficiais de indivíduos ou negócios relacionados ao IPTV e o bloqueio foi considerado efetivo – com uma alta performance e baixos custos.

Proteção aos direitos de transmissão

A ideia do governo canadense é defender os direitos de transmissão oficiais que estão em vigência no país. Os IPs são determinados pelo Friends MTS e já foram confirmados como responsáveis pela infraestrutura de streaming de conteúdo exclusivo disponível sem autorização – levando aos provedores apenas a responsabilidade para executar os cortes. 

O sistema de localização pertence à própria FMTS e após infligir a lei, o determinado IP é levado até uma blocklist. Prints e gravações são anexadas ao processo, garantindo que não haja nenhuma reclamação formal não-fundada na realidade. Até o momento que este texto foi escrito, 181 plataformas já foram bloqueadas de agir no Canadá e mais provavelmente serão agora que as ações passaram a serem divulgadas oficialmente.

Via: Torrent Freak