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Carros

Imposto de importação para carros elétricos deve voltar no segundo semestre; entenda

Presidente da Abeifa acredita que dentro de alguns anos não existirão carros a combustão para importar

Imposto de importação para carros elétricos deve voltar no segundo semestre; entenda
Créditos: Robert Linder / Unsplash

A partir do segundo semestre de 2023, impostos de importação para carros elétricos retornarão para os consumidores brasileiros. O imposto não era aplicado desde 2015; contudo, negociações do governo com representantes da Abeifa, que reúne onze companhias do segmento, apontam para o caminho mencionado. Alíquotas aplicadas sobre modelos híbridos, que variam entre 2 ou 4%, aumentarão a partir da segunda metade deste ano.

Não era aplicado desde 2015; contudo, negociações do governo com representantes da Abeifa apontam para o ressurgimento do imposto.

João Oliveira, presidente da Abeifa, afirma que foi proposto para o governo a reimplementação escalonada do imposto. Isso significaria aumento de 2% para veículos elétricos a bateria (BEV), 4% para veículos híbridos (HEV e PHEV) e, por último, mas não menos importante, 7% para veículos híbridos leves 48V (MHEV). Trata-se da alíquota aplicada sobre carros a combustão importados, excluindo os montados em países nos quais o Brasil possui acordos comerciais, como o México e a Argentina

(Créditos: myenergi / Unsplash)

Detalhes adicionais sobre impostos de importação para carros elétricos

Oliveira ressalta: “Defendemos a regravação gradual para o mercado e as empresas se acomodarem, enquanto cresce o interesse do consumidor brasileiro sobre estas novas tecnologias, até chegar a um ponto em que o crescimento dos volumes poderá justificar a produção local (…) A retomada da taxação pode estimular a produção local, mas só quando os volumes crescerem mais.

‘A retomada da taxação pode estimular a produção local, mas só quando os volumes crescerem mais’, afirma João Oliveira, presidente da Abeifa.

Independentemente do imposto de importação zerado desde 2015, o presidente da Abeifa aponta que não foi o único fator que influenciou no aumento das vendas dos carros elétricos no território nacional:

“Claro que a tarifa zero ajudou a acelerar as vendas, mas é uma decisão que as empresas tomariam de qualquer forma, porque as matrizes estão se convertendo em fabricantes 100% dedicados a veículos elétricos. Daqui a mais alguns anos não haverá carros a combustão para importar”.

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Via: AutoData

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