Nilton Kleina 
A plataforma corporativa LinkedIn realizou uma nova rodada de demissões nesta segunda-feira (16), com aproximadamente 668 funcionários sendo desligados da empresa.
De acordo com o comunicado publicado pela rede social, os colaboradores dispensados estão em setores de engenharia, produto, talentos e finanças. Todos receberão “o suporte completo” da companhia durante esse período de transição e serão “tratados com carinho e respeito”, embora detalhes sobre os acordos de rescisão não tenham sido divulgados.
“Enquanto adaptamos nossa estrutura organizacional e alinhamos a tomada de decisões, continuaremos a investir em prioridades estratégicas para nosso futuro e para garantir que continuaremos entregando valor para nossos membros e clientes”
LinkedIn
Não é a primeira vez
Essa já é a segunda rodada de demissões do LinkedIn em menos de seis meses. Em maio, foram 716 funcionários cortados sob o argumento de “reorganizar para maior agilidade e crescimento”. Além disso, ela encerrou todas as atividades na China, onde mantinha um serviço paralelo e de pequeno porte sob o nome de InCareers.
A Microsoft, que é a dona da plataforma, é uma das companhias da indústria da tecnologia que mais dispensou colaboradores desde 2022, com um layoff de mais de 10 mil pessoas no início deste ano. O ritmo de cortes do ano passado ainda não desacelerou, impactando também gigantes como a Meta e Disney.
Ao mesmo tempo, o LinkedIn apresentou crescimento em geração de receita no último ano fiscal, chegando pela primeira vez em US$ 15 bilhões em rendimento e crescendo 5% em relação ao período anterior.
Atualmente com cerca de 950 milhões de usuários, a plataforma tem investido cada vez mais em recursos de inteligência artificial (IA) para ajudar na busca por uma vaga e implementou um sistema de verificação gratuito para funcionários confirmarem onde trabalham. Entretanto, ela pode ganhar um rival de peso em breve com a iniciativa do X/Twitter de oferecer oferta de empregos pela rede social.
Fonte: LinkedIn
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