Luiz Schmidt 
Um estudante dos Estados Unidos, Luke Farritor, de apenas 21 anos conseguiu decifrar um pergaminho de 2 mil anos com auxilio de IA. O jovem recebeu a imagem em uma festa e enviou para o software de inteligência artificial, só percebendo que a IA decifrou o pergaminho depois. O pergaminho foi danificado e carbonizado, após erupção vulcânica no ano de 79 d.C. Após o feito, o jovem recebeu premiação de US$ 40 mil pela sua contribuição à ciência.
O estudante de ciência da computação se juntou a uma competição global – chamada de Desafio do Vesúvio – para traduzir pergaminhos romanos antigos. O jovem criou uma IA capaz de detectar letras gregas. Em entrevista ao The Washington Post, Farritor afirmou que sequer percebeu quando a inteligência artificial decifrou o pergaminho. “Fiquei completamente surpreso. Fiquei um pouco assustado, pulei para cima e para baixo, gritando e berrando“.
De acordo com papirologistas e especialistas, a palavra que a IA decifrou é Porphyras, uma palavra do grego antigo para a cor roxo. Na imagem destacada – no início da notícia – você pode ver as letras destacadas pela IA. Os especialistas acreditavam não ser capazes de ler esses pergaminhos, pois é “muito difícil extrair o texto“. Agora, a inteligência artificial abriu novas portas e inúmeros outros pergaminhos parcialmente danificados poderão ser analisados com maior precisão.
Com IA, jovem de 21 anos decifra pergaminho de 2 mil anos no Desafio do Vesúvio
O Desafio do Vesúvio é um projeto do professor de ciência da computação da Universidade de Kentucky, Brent Sales. Além disso, o jovem Farritor recebeu um prêmio de US$ 40 mil (cerca de R$ 200 mil em conversão direta) pela descoberta. Ferramentas de IA apresentam usos muito diversos, incluindo outro estudante que criou ‘defesa perfeita’ contra multa. Por isso, com o auxílio de ferramentas poderosas com aplicações em inúmeras áreas, a humanidade vem acompanhando avanços incríveis no setor de tecnologia.
Fonte: Estadão
- Categorias
- Tags
