O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em recente entrevista ao boletim informativo Command Line, defendeu que o futuro da inteligência artificial (IA) reside não apenas na quantidade de dados coletados, mas principalmente na qualidade dos loops de feedback e na utilização de dados sintéticos.
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“O que eu acho que será mais valioso são os loops de feedback em vez de qualquer tipo de ação“, disse Zuckerberg, destacando a importância do aprendizado contínuo através da análise do comportamento dos usuários e da otimização dos sistemas de IA com base em seus resultados.
Segundo o Business Insider, esses loops de feedback permitem que os modelos de IA identifiquem falhas e ajustem seu desempenho ao longo do tempo, tornando-os mais eficientes e adaptáveis.
“O fato de muitas pessoas usarem o produto, verem como as pessoas o usam e poderem melhorar a partir daí será, de fato, um diferencial ao longo do tempo“, ressaltou Zuckerberg.
Corrida por dados de Zuckerberg: novas Soluções para treinar modelos de IA
A busca por dados para alimentar os modelos de IA se tornou uma obsessão para as grandes empresas de tecnologia, que competem para dominar o mercado. Empresas como OpenAI, Google, Amazon e Meta estão constantemente buscando novas maneiras de obter dados, algumas vezes até mesmo recorrendo a métodos controversos.
Um exemplo é a Meta, que, segundo o The New York Times, chegou a cogitar a compra da editora Simon & Schuster e até mesmo arriscar ações judiciais por direitos autorais para conseguir mais material.
Outra alternativa para lidar com a escassez de dados reais é a criação de dados sintéticos, gerados artificialmente para imitar eventos do mundo real. Zuckerberg se mostra entusiasta dessa abordagem:
“Acho que haverá muita coisa nos dados sintéticos em que os modelos tentam lidar com diferentes problemas e ver quais caminhos acabam funcionando, e então usar isso para reforçar“, afirmou.
Zuckerberg diz estar desenvolvendo “super inteligência artificial”
A OpenAI, criadora do ChatGPT, também considera essa possibilidade, mas com cautela. O CEO da empresa, Sam Altman, alertou em uma conferência no ano passado que o sucesso depende de um modelo “inteligente o suficiente para gerar bons dados sintéticos”.
O Futuro da IA: aprendizado contínuo e inovação
A visão de Zuckerberg para o futuro da IA se baseia em um modelo de aprendizado contínuo, impulsionado por loops de feedback e dados sintéticos. Essa abordagem busca superar os limites da quantidade de dados disponíveis e investir na qualidade e na otimização dos sistemas de IA.
Com essa estratégia, Zuckerberg e a Meta esperam se destacar na corrida pela inteligência artificial, construindo modelos mais eficientes, adaptáveis e capazes de atender às demandas em constante evolução do mercado.
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