A empresa de internet via satélite Starlink reajustou os preços no Brasil. A companhia, que pertence ao bilionário Elon Musk, cortou pela metade o valor para compra e contratação do serviço pela primeira vez.
Neste momento, é possível adquirir o Starlink no plano residencial por 50% de desconto. Desse modo, tudo sai por R$ 1 mil em vez de R$ 2 mil — ainda sem contar os impostos, que são calculados somente na finalização da compra.
O valor promocional vai até o dia 30 de abril de 2024 e depende também da disponibilidade da Starlink na região. Com poucas exceções, praticamente todo o território brasileiro já está sob a cobertura da internet, que usa as constelações de satélites para fornecer o sinal.
O valor não leva em conta o pagamento do plano mensal, que pode ser o Padrão (R$ 184 por mês com dados ilimitados para residências), Móvel (a partir de R$ 280 mensais para motorhomes ou viajantes frequentes) ou Prioridade (até R$ 730 por mês para pequenas empresas ou uso intenso de dados).
Briga com o STF pode prejudicar a Starlink?
A promoção em território nacional não parece ser uma coincidência. O corte no preço acontece justamente nos dias em que Musk está em disputa contra o Supremo Tribunal Federal (STF) do país, após fazer denúncias e acusações sobre interferências judiciais na rede social X.
A Starlink tem contratos com o governo brasileiro e já é bastante popular em regiões remotas e com poucas operadoras tradicionais — em especial no território amazônico. Por aqui, a velocidade média da conexão é de aproximadamente 77 Mbps.
Uma notícia falsa que circulou esta semana sugeriu que o chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo, Paulo Pimenta, ameaçou “rever” os contratos da Starlink com o governo. Entretanto, isso nunca foi declarado pelo político.
Em resposta na rede social da qual é dono, Musk “ameaçou” tornar gratuita a internet da Starlink para escolas brasileiras caso o governo encerre o contrato.
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