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Uber demitiu mais de 20 funcionários após investigações por assédio

A companhia de transportes Uber já demitiu mais de 20 funcionários por causa das investigações de assédio, que vão desde discriminação e bullying até acusações de razão sexual. No total, a empresa está investigando 215 empregados por acusações de assédio. Destes, cerca de 100 já foram absolvidos e outros 57 ainda estão sob investigação. As informações são dos sites Tech Crunch e Bloomberg.

Outros 31 funcionários do Uber estão recebendo algum tipo de aconselhamento ou de treinamento por causa de suas ações, e 7 já receberam uma advertência escrita.

Tudo começou em fevereiro de 2017, com denúncias da engenheira Susan Fowler, que trabalhava no Uber. Ela disse que foi assediada sexualmente desde o primeiro dia depois de seu treinamento, e que outras funcionárias também passaram pelo mesmo problema.

Apesar de todas as suas denúncias ao setor de Recursos Humanos da companhia, nenhuma ação foi tomada. Fowler inclusive entrou em apuros por causa de seu contato com o RH, e até ameaçaram demiti-la por isso.

Na época, o CEO do Uber, Travis Kalanick, disse que essas atitudes vão contra “tudo que a empresa representa e no que eles acreditam”. Ele prometeu uma investigação completa das alegações.


A ganesa Bozoma Saint John ficou conhecida como executiva de marketing da Apple

A companhia organizou uma reunião com todos os 12 mil empregados para discutir alguns detalhes da investigação. Apesar dela ter começado com um caso de assédio sexual, ela foca em todos os tipos de assédio.

Para ajudar a resolver esses problemas, o Uber contratou duas novas executivas sênior. Uma delas é Bozoma Saint John, que chega como gerente de marketing da companhia. Ela tem experiência trabalhando na Apple.


Professora de Harvard, Frances Frei é acostumada com lidar com questões de gênero

A outra é Frances Frei, professora de Harvard, conhecida por lidar com questões de gênero. Ela é a nova vice-presidente sênior de liderança e estratégia.