Os data centers subaquáticos ainda são uma tecnologia emergente, mas com grande potencial para o futuro. A combinação de sustentabilidade, segurança e eficiência energética torna essa tecnologia atraente para empresas e governos.
O interesse em colocar data centers no oceano está crescendo em todo o mundo, com diversos projetos em andamento para testar esse tipo de estrutura no fundo do mar. A China, por exemplo, está construindo um data center com capacidade equivalente a 6 milhões de PCs, enquanto a Microsoft já testou seu data center submerso chamado “Project Natik”.
Data centers no mar
A ideia de colocar um data center no fundo do mar se baseia em usar a energia renovável dos oceanos pra ajudar no resfriamento como solução pra economizar energia e ser mais sustentável.
Isso porque, ao longo dos últimos anos, muitas empresas de tecnologia se comprometeram a diminuir o impacto ambiental. Especialistas da área apontam que 2% da pegada de carbono do mundo são de data centers.
Então os data centers, que usam a maior parte da eletricidade para manter o sistema de resfriamento da estrutura, acabam consumindo energia que vêm de fontes não renováveis.
Se você colocar um data center no mar, é possível conectá-lo à uma estação de energia eólica próxima, já que na costa a gente tem muito mais vento que no meio do continente – o que já é uma vantagem.
Além da questão da energia, um data center em terra sofre com as mudanças de temperaturas do local onde ele está. Além do calor que o próprio data center gera, o clima externo também impacta na temperatura.
No mar, pelo menos nas áreas onde os pesquisadores querem colocar os data centers, a temperatura é mais constante, e normalmente mais fria do que em terra. Essa outra vantagem limita o risco de superaquecimento.
Então a proposta de colocar os data centers no mar era para aproveitar a baixa temperatura da água e, ao mesmo tempo, usar energia limpa pra ajudar no resfriamento.
- Categorias
- Tags