
O momento temido por muitos norte-americanos chegou: DRONES da DJI e outras marcas são banidos dos EUA!
Sim, você entendeu corretamente, agora é oficial: a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos determinou uma proibição ampla à importação de drones e peças críticas fabricadas no exterior.
A medida, que entrou em vigor em 22 de dezembro, incluiu esses equipamentos em uma lista de restrições por representarem riscos à segurança nacional.
A decisão impacta fabricantes como a chinesa DJI e a Autel, mas permite a continuidade do uso de produtos já adquiridos.
O que motivou a proibição de drones pela FCC
A ação foi tomada após a FCC receber uma Determinação de Segurança Nacional, datada de 21 de dezembro, de um órgão do governo norte-americano.
As autoridades citam o risco de coleta de informações sensíveis e acesso remoto não autorizado.
O documento aponta que sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS) e seus componentes essenciais, quando produzidos em outros países, podem facilitar vigilância ininterrupta, extração de dados e até operações destrutivas em solo estadunidense.
Quais equipamentos estão incluídos na lista de restrições
A definição de componentes críticos contempla uma gama extensa de itens fundamentais para a operação de um drone. A proibição se aplica a novos pedidos de autorização para estes produtos vindos do exterior.
| Categoria de equipamento | Exemplos de itens afetados |
|---|---|
| Sistemas de comunicação | Dispositivos de transmissão de dados, rádios |
| Controle e navegação | Controladores de voo, estações de controle terrestre, sistemas de GPS |
| Sensores e imagem | Câmeras, sensores térmicos e óticos |
| Propulsão e energia | Motores, baterias, sistemas de gerenciamento de bateria |

Como a proibição afeta usuários atuais e futuros
A regra tem impacto imediato sobre a importação e a comercialização de novos modelos que necessitem de autorização da FCC. No entanto, a agência esclareceu pontos específicos sobre diferentes situações de uso.
Para operadores que já possuem drones, não há mudanças imediatas. Equipamentos já adquiridos, como os modelos DJI Mavic 3, Mini 4 Pro ou Autel EVO II, podem continuar voando normalmente. Lojas também podem vender estoques existentes de modelos previamente autorizados.
A aquisição de novos produtos ficou condicionada a um processo de exceção. Apenas o Departamento de Defesa (DoD) ou o Departamento de Segurança Interna (DHS) podem conceder permissões específicas. Sem essa isenção, novos modelos estrangeiros não terão autorização para entrar no mercado americano.
A posição da DJI sobre a decisão da FCC
A fabricante chinesa DJI, líder global do setor, manifestou descontentamento com a decisão. Por meio de Adam Welsh, seu chefe de política global, a empresa emitiu um comunicado expressando que está desapontada.
Welsh afirmou que, apesar de a DJI não ter sido a única empresa citada, o governo não divulgou as informações usadas para fundamentar a determinação.
A empresa reforçou que mantém seu foco no mercado dos Estados Unidos e que seus produtos já disponíveis continuarão em operação.
A DJI havia solicitado, em diversas ocasiões ao longo de 2025, uma auditoria de segurança de seus equipamentos pelas agências competentes, pedido que não foi atendido.

O contexto político e as justificativas oficiais
Brendan Carr, presidente da FCC, vinculou a medida às diretrizes de segurança da administração do presidente Donald Trump.
Em uma publicação em rede social, Carr escreveu que a ação apoia o objetivo de proteger o espaço aéreo e promover a indústria de drones doméstica. Ele acrescentou que a regra foi desenhada para evitar interrupções no uso de equipamentos já existentes.
A justificativa oficial também menciona a preparação para grandes eventos que os EUA sediarão, como a Copa do Mundo FIFA de 2026 e os Jogos Olímpicos de 2028.
A preocupação é que drones estrangeiros possam representar ameaças em locais com grande aglomeração de pessoas e infraestrutura crítica.
Consequências para o setor de segurança pública e resgate
A proibição gera apreensão em setores que dependem fortemente dessa tecnologia. Dados da própria DJI indicam que mais de 87% dos drones usados por equipes de segurança pública nos EUA são de sua marca.
Corpos de bombeiros, polícia e equipes de busca e salvamento utilizam esses aparelhos em operações como combate a incêndios, localização de pessoas desaparecidas e resposta a desastres naturais.
Especialistas do setor, como o chefe de bombeiros do Arizona, Luis Martinez, já haviam alertado ao Congresso sobre os riscos de remover essa capacidade aérea.
O temor é que a dificuldade em repor equipamentos danificados, aliada ao alto custo das alternativas nacionais aprovadas pelo governo, reduza a eficácia desses serviços essenciais.

Impacto no mercado consumidor e na cadeia de suprimentos
A medida também atinge pilotos recreativos e profissionais que não atuam em segurança pública. A DJI é a principal fornecedora de drones de consumo nos EUA, e alternativas domésticas com preço e desempenho equivalentes são atualmente inexistentes. Isso pode afetar setores como filmagem, agricultura de precisão e inspeção industrial.
Além disso, a proibição de componentes críticos pode desestruturar toda a cadeia produtiva.
Muitos fabricantes, inclusive alguns listados no programa “Blue UAS” do Pentágono, utilizam peças de origem estrangeira, como motores e controles. A menos que recebam isenções, esses fabricantes também enfrentarão obstáculos.

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Perguntas frequentes sobre a proibição de drones nos EUA
Posso continuar usando meu drone DJI comprado antes da regra?
Sim. A FCC foi clara ao afirmar que a regra não se aplica a equipamentos já vendidos ou em uso. Seu drone atual continua legal para operação em solo norte-americano.
Lojas ainda podem vender drones DJI?
Sim, mas apenas os modelos que já tinham autorização da FCC e que estejam em estoque físico. A importação de novas unidades desses modelos ou de modelos nunca antes autorizados está proibida.
Existe alguma forma de um novo drone estrangeiro ser aprovado?
Sim, mas o processo agora é uma exceção. O Departamento de Defesa ou o Departamento de Segurança Interna precisam emitir uma determinação específica afirmando que aquele produto não apresenta riscos à segurança nacional
A regra vale só para drones chineses?
Não. A linguagem da determinação abrange todos os drones e componentes críticos produzidos em país estrangeiro, independentemente de sua origem.
DRONES da DJI e outras marcas são banidos dos EUA; conclusões
Como pode ser observado acima, este é apenas o primeiro momento de uma decisão que mudará abruptamente a dinâmica de drones nos Estados Unidos, portanto, resta apenas aguardar para observar o desenrolar desta polêmica situação em solo (e céus) estadunidenses.
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