Luiz Schmidt 
O grupo Alphabet anunciou nesta semana os resultados financeiros do Google para o terceiro trimestre do ano. A Big Tech apresentou bons resultados e teve aumento de receita de 11%, após fortes resultados com anúncios. Com receita de US$ 44 bilhões, essa é a primeira vez em quatro trimestres que a empresa apresenta crescimento de dois dígitos (11%).
Além disso, a empresa superou as expectativas dos analistas em receita de anúncios com o YouTube, alcançando valor de US$ 7,95 bilhões. Segundo o CEO do grupo Alphabet, Sundar Pichai, o bom resultado do YouTube ajudou a empresa a alcançar o crescimento de 11% na receita. Pichai também aproveitou a conferência com analistas e revelou que a companhia já estuda ideias para implementar recursos de IA no mecanismo de pesquisa. A inteligência artificial deve impactar de forma expressiva a receita gerada por anúncios da empresa. Por isso, o Google prepara o terreno com calma.
Mesmo com bons resultados ações do Google caem 6%
Apesar dos bons resultados com a receita, acionistas se mostraram preocupados com os resultados dos serviços em nuvem. Com o segmento o Google alcançou receita de US$ 8.41 bilhões, errando a previsão dos analistas. Por causa disso, as ações da empresa (GOOGL US: Nasdaq) caíram mais de 6% – no momento da publicação desta notícia.
De acordo com o Lee Munson, chefe de investimento da Portfolio Wealth Advisors, o serviço do Google não consegue competir o Microsoft Azure e Amazon. “Se você quer que as ações continuem subindo, você precisa que a nuvem se torne mais rentável“. De acordo com Sundar Pichai, a companhia trabalha para oferecer aos usuários soluções aos problemas que enfrentam com o serviço da empresa. Por enquanto, apesar do aumento da receita parece que o mercado está de olho em como o Google vai lidar com serviços na nuvem e também com as ferramentas de IA, na competição contra a OpenAI e Microsoft. Pelo visto, apenas aumentar a receita não vai ser o suficiente em um mercado onde soluções na nuvem e IA começam a ganhar importância e a Microsoft desponta no segmento.
Fonte: The Verge
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