A plataforma de streaming Disney+ vai começar a implementar o seu plano de acabar com o compartilhamento de senhas entre pessoas que não dividem a mesma residência, porém usam um mesmo email para login.
A novidade começa a ser implementada no Canadá, que terá a restrição a partir de 1º de novembro de 2023. Os termos de uso para assinantes no país foram atualizados, já trazendo a nova regra, enquanto as demais regiões devem receber a novidade nos próximos meses.
Segundo a atual versão do contrato, é possível selecionar apenas uma “residência pessoal primária” e manter perfis adicionais somente para moradores do mesmo local. Uma taxa adicional será cobrada para cada pessoa, mas o valor ainda não foi detalhado e há uma menção de que o preço “depende da sua modalidade do serviço” — o que pode sugerir a existência de um plano para múltiplos assinantes.
Além dessa alteração, outras regiões receberão o plano alternativo do Disney+, que consiste em uma modalidade de assinatura mais barata, porém com anúncios. Esse formato já existe nos Estados Unidos desde o ano passado.
As mudanças na Disney+
A Netflix foi a primeira plataforma de streaming a adotar essa política, principalmente depois de registrar sucessivas perdas de assinantes. Ela começou a restrição a partir de abril de 2023 e, na maioria dos territórios em que isso foi implementado, ela registrou de fato um crescimento nos novos membros pagantes.
A Disney já indicava que faria algo parecido há alguns meses, após sucessivas declarações sobre o assunto vindas do CEO da empresa, Bob Iger. Em agosto, a plataforma também registrou uma queda brusca de assinantes junto com um aumento de preços em várias regiões.
No Brasil, onde ainda não há previsão para a implementação da política contra o compartilhamento de senhas, é possível assinar a Disney+ separadamente por R$ 33,90 ao mês, na mensalidade de R$ 55,90 pelo combo com o Star+ ou então fazendo uma assinatura do Meli+, o serviço de benefícios do Mercado Livre.
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