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Muito dinheiro!

Amazon gastará mais de US$ 1 bilhão em pacote de produtividade Microsoft 365

Amazon é a mais recente grande empresa a adotar o conjunto de ferramentas de escritório da Microsoft

Amazon
Créditos: Daniel Holland/Unsplash

A Amazon está prestes a se tornar uma grande gastadora de software da Microsoft em um acordo que pode valer mais de US$ 1 bilhão em cinco anos, de acordo com a Insider. A reportagem diz ter visto provas documentadas do acordo e cita uma fonte não identificada familiarizada com o assunto.

Quatro de cada cinco empresas da Fortune 500 usam as ferramentas de produtividade da Microsoft, e a Amazon tem usado versões on-prem do Microsoft Office antes de mudar para o pacote semi-baseado na nuvem.

Espera-se que a Amazon use licenças do Microsoft 365 para funcionários corporativos e trabalhadores em funções de linha de frente, e é provável que comece a implementá-las já em novembro, com uma migração completa prevista para o próximo ano.

O Microsoft 365 combina os aplicativos de escritório familiares da gigante de Redmond com e-mail e serviços baseados na nuvem, e alega-se que alguns funcionários da Amazon provavelmente acharão esses aplicativos mais palatáveis ​​do que os próprios aplicativos da Amazon, incluindo Amazon WorkMail, WorkDocs e o aplicativo de reuniões Chime.

Relacionamento de longa data entre Amazon e Microsoft

Este não é o primeiro sinal de um relacionamento menos do que frio entre os dois gigantes da nuvem, com a Microsoft fazendo uma concessão em agosto que permitia que usuários finais com licenças existentes para software, incluindo aplicativos do Microsoft 365, rodassem esses aplicativos na AWS dentro da infraestrutura de desktop virtual Amazon WorkSpaces. Os clientes em outras plataformas de nuvem, como Google Cloud ou Alibaba, ainda eram obrigados a comprar novas licenças para executar o software nessas nuvens.

Também em agosto, a Microsoft anunciou que permitiria aos clientes europeus comprar o Microsoft 365 e o Office 365 sem o aplicativo de colaboração Teams, o que foi visto como parte de um esforço para desarmar uma investigação da Comissão Europeia sobre as práticas de licenciamento de nuvem da empresa.

A Microsoft e a Amazon controlam efetivamente a maior parte do mercado de nuvem, com a AWS respondendo por 40% do mercado global de serviços de infraestrutura de nuvem e o Azure por mais 21,5%, de acordo com números da Gartner.

Fonte: Insider