China constrói canhão eletromagnético gigante para lançar nave espacial

A China constrói um canhão eletromagnético, capaz de lançar foguetes com o uso de pouco combustível. De acordo com informações do South China Moning Post, o país asiático quer bater de frente com a NASA e SpaceX, quando o assunto é exploração espacial.

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O projeto é ousado e a própria Agência Espacial Americana desistiu de uma ideia similar há vários anos atrás. O suposto canhão eletromagnético da China (Chamado de Railgun) é de fabricação da CASIC (China Aerospace Science and Industry Corporation).

Ainda não há imagens do canhão eletromagnético da China, mas supostamente a CASIC já construiu um protótipo de 2 km na província de Shanxi. O protótipo pode acelerar naves espaciais em velocidades de até Mach 5 (velocidade hipersônica – 6.175 km/h).

China constrói canhão eletromagnético para lançar foguetes sem uso de combustível

Em tese, um canhão eletromagnético é mais econômico no lançar foguetes até o espaço. O modelo seria capaz de não utilizar combustível (ou utilizar muito pouco). Porém, a pista de lançamento é muito mais complexa, do que os lançamentos à combustão tradicionais.

Além de lançar o foguete no espaço, seria necessário ativar o motor a combustão da nave espacial, com a intenção de dar o último empurrão, fazendo com que a nave espacial atravesse a nossa órbita. Ou seja, ele ainda gastaria combustível, mas usaria bem menos. Caso o sistema funcione, a longo prazo o canhão da China se tornaria mais econômico.

A China lançou o primeiro satélite 6G do mundo. Agora, a CASIC busca construir o primeiro canhão eletromagnético capaz de lançar foguetes. É importante ressaltar que a NASA testou um projeto similar durante os anos 90, mas desistiu da ideia ao não conseguir financiamento suficiente.

O país asiático investe em tecnologia espacial e quer pousar na Lua com astronautas até 2030. Resta saber se a China vai alcançar a NASA e SpaceX quando o assunto é o lançamento de foguetes.

Quem sabe daqui há alguns anos, o país esteja com tecnologias avançadas como os concorrentes ocidentais. Será interessante acompanhar e ver se o país vai realmente concluir o ousado plano de levar chineses até a Lua em 2030.

Fonte: Extremetech, South China Morning Post