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Testar pra que?

Celular Seguro: Usuários reclamam que app não permite desbloqueio

Usuários reclamam de dificuldade em recuperar aparelhos perdidos ou roubados

Celular Seguro: o que é, como funciona e como usar / Celular Seguro desbloqueio
Créditos: Divulgação/MJ

A nova plataforma do governo federal “Celular Seguro“, lançada no último dia 19, tem o objetivo de bloquear imediatamente o acesso de aparelhos roubados. No entanto, a ferramenta tem sido alvo de reclamações de usuários, que afirmam não conseguir o desbloqueio os celulares bloqueados no Celular Seguro.

Veja: Celular Seguro pode bloquear WhatsApp, Facebook e outras redes sociais em aparelhos roubados

Segundo críticas dos usuários na App Store, da Apple e na Play Store, do Google, o aplicativo funciona, mas não permite o desbloqueio dos aparelhos. Os comentários na plataforma de downloads mostram que nem a Polícia e nem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) têm informações sobre como reverter os bloqueios.

Até esta sexta-feira (29), o “Celular Seguro” na App Store tinha uma nota de 3,4 estrelas, com 206 classificações. Já na Play Store, tinha uma nova de 4 com 2,5 mil avaliações. Confira alguns comentários:

Em um dos comentários, o Ministério da Justiça e Segurança Pública respondeu o usuário informando que para desbloquear o celular por conta do Celular Seguro deve entrar em contato com a operadora. Veja:

Reprodução/Play Store

Ministério da Justiça não tem interesse no desbloqueio pelo Celular Seguro

De acordo com o site Tecnoblog, o ministro da Justiça interino, Ricardo Cappelli, teria falado sobre a dificuldade de desbloquear os aparelhos celulares: “Não é pra testar! Você fez o seguro do carro… vai bater no poste? Vai ficar ligando para o 190 para dizer que foi roubado, depois que não foi roubado?”.

Veja: Celular Seguro: como funciona o app para bloquear celular roubado

Operadoras virtuais também querem participar do programa

No lançamento da plataforma Celular Seguro, que visa simplificar o bloqueio de dispositivos roubados e dos serviços digitais associados, as operadoras móveis virtuais (MVNOs) foram deixadas de fora. Neste momento inicial, somente as linhas das operadoras tradicionais, como Claro, Vivo, TIM, Algar e Ligga, podem ser cadastradas no sistema.

Olinto Sant’Ana, presidente da Associação Brasileira das MVNOs (Abratual), revelou ao portal Mobile Time que pretende buscar uma solução com o governo federal para incluir as operadoras virtuais no programa. A medida visa permitir que os clientes das MVNOs também se beneficiem da segurança oferecida pelo Celular Seguro.

Via: Tecnoblog